A Garupa e o Instituto Socioambiental-ISA realizaram, no último dia 18, o evento Turismo Indígena: oportunidade para fazer amigos, gerar renda e proteger o território, na Unibes Cultural, em São Paulo. O encontro contou com a participação de cinco lideranças de comunidades que apostaram no turismo de base comunitária como forma de geração de renda e desenvolvimento sustentável de seu território.

Além de explicar os projetos, os coordenadores compartilharam experiências, discutiram a relação com agências e operadoras de turismo e contaram como a atividade é vista por seus povos. Conheça os 5 destinos apresentados no encontro:

Turismo Xamânico (AC)

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As aldeias Yawanawá da Terra Indígena Rio Gregório recebem visitantes desde 2011. Cada aldeia tem sua especificidade, entre culinária, xamanismo e banhos com ervas. “O turista assina um termo de compromisso quando nos visita. Ele traz renda e nos ajuda a manter nossa cultura”, revelou Dina Yawanawá.

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Tenondé Porã (SP)

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Próxima à capital paulista, a Terra Indígena Tenondé Porã, com 16 mil hectares, oferece diversas experiências a visitantes. “Queremos valorizar as trocas culturais com vivências e passeios”, disse o coordenador Tiago Karai.

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Projeto Yaripo (AM)

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A reabertura do Pico da Neblina, na Terra Indígena Yanomami, está próxima. O Plano de Visitação está aprovado e a expectativa é que as primeiras expedições aconteçam em 2020. “Queremos que o Brasil conheça esse projeto e respeite o trabalho dos Yanomami”, afirmou Salomão Ramos Yanomami, coordenador do Projeto Yaripo.

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Serras Guerreiras de Tapuruquara (AM)

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O projeto Serras Guerreiras de Tapuruquara já realizou oito expedições a comunidades nas Terras Indígenas Médio Rio Negro I e II. São dois roteiros, um mais cultural e outro mais aventureiro. “A gente torce pelo sucesso no turismo, para a gente gerar recurso sem degradar a natureza”, disse Jaciel Manoel Rodrigues, vice-presidente da Associação das Comunidades Indígenas do Rio Negro (ACIR).

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Pesca no Rio Marié (AM)

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Conhecido como “rio de gigantes”, o Marié é o cenário de uma nova modalidade de pesca esportiva sustentável em parceria com 15 comunidades indígenas. Em 2018, foi registrado o recorde mundial de Tucunaré Açu. “Temos agora um vigilante indígena para monitorar o rio. E tem muito mais peixe do que antes”, diz Roberto Pereira Lopes.

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Por Roberto Almeida, do ISA

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Matéria publicada originalmente no site do ISA em 23/07/2019.

O evento Turismo Indígena fez parte das comemorações de 25 anos do ISA.

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