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A Garupa marcou presença, no início de abril, na World Travel Market Latin América 2022, principal evento mundial da indústria de turismo da América Latina.

Claudia Carmello, cofundadora e gestora de comunicação da Garupa, mediou o painel “Produção de conteúdo responsável para um turismo responsável”, que contou com a participação do publicitário e jornalista German Carmona, do The Summer Hunter (ex-GOL, Air France, KLM), e do jornalista Daniel Nunes, especializado em viagens e colunista de turismo consciente da Rádio Nova Brasil FM. A sessão teve a plateia mais lotada do palco Responsible Tourism, segundo Gustavo Pinto, Conselheiro para o Turismo Responsável da WTM Latin America e organizador dos painéis.

O encontro abordou três temas principais. Na primeira parte, “Quem é o nosso público?”, os jornalistas falaram sobre os desafios e estratégias para que esse conteúdo alcance todos os tipos de viajantes – e não apenas ao público já sensibilizado pela causa do turismo responsável. 

Depois disso, discutiu-se as possibilidades de financiamento de uma produção qualificada e da distribuição de conteúdo de qualidade sobre “viagens do bem” – um tema que aflige de governos e organizações do setor a operadores de turismo de base comunitária e de ecoturismo.

Dentro do tema, German Carmona falou sobre branded content como solução viável, e sobre o papel das marcas em produzir um conteúdo relevante e com propósito.

Na terceira parte, o debate se dedicou às questões “Quem deve falar sobre o tema de Turismo Responsável e quando falar”. Daniel contou um pouco sobre os desafios e limites do jornalista ao retratar realidades e culturas muito diferentes, e do ambiente polarizado e por vezes hostil das redes sociais, em que o uso de um termo errado pode causar revolta. 

Claudia Carmello citou exemplos das experiências da Garupa nos projetos de Turismo Indígena realizados em parceria com as associações indígenas e ONGs de atuação local como ISA, Iepé, Opan e Associação Floresta Protegida, ressaltando que muitas vezes quem deve “falar” sobre atrações e aspectos culturais do destino são as próprias comunidades — são elas que devem escolher suas narrativas, contadas oralmente pelos guias locais, e também por meio da escolha dos atrativos que vão fazer parte dos roteiros.

German falou um pouco sobre como o conteúdo passado durante a viagem é também importante, já que os viajantes estão muito mais engajados e envolvidos com o lugar nesse momento. A comunicação cuidadosa durante o roteiro tende a impactar demais as pessoas e fazê-las passar essa mensagem adiante, para amigos e familiares, por exemplo, depois que voltam pra casa.

“A preparação desses viajantes antes do embarque, fazendo com que eles recebam informações relevantes sobre o contexto do local, como elementos culturais, ameaças externas, etc, também é fundamental no turismo de base comunitária, por exemplo”, destacou Claudia. Um Guia do Viajante, como o elaborado pela Garupa para as Expedições Serras Guerreiras de Tapuruquara (Rio Negro, AM), por exemplo, tem o papel de auxiliar o turista a compreender melhor o destino e a comunidade, e interagir com aquele lugar e aquelas pessoas com qualidade e respeito. “Você não vai sair enriquecido por aquela experiência e nem gerar um impacto positivo no lugar se estiver alienado”, destacou.

Ao final, Claudia propôs uma reflexão sobre os ensinamentos da pandemia (veja o conteúdo completo aqui). E pontuou que estamos avançando bastante no debate do Turismo Responsável quando discutimos comunicação com um eixo fundamental de atuação por essa causa.

    Tags:
  • turismo comunitário
  • turismo sustentável
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