A experiência única

Avistar araras-canindé em postes ou voando entre os prédios de Campo Grande e descobrir os seus ninhos em palmeiras espalhadas por muitos recantos urbanos.

O destino

É difícil acreditar que em meio a carros, buzinas e prédios altos de uma capital brasileira seja possível encontrar uma arara-canindé (aquela de pelagem amarelo-ouro, azul e verde). É essa a beleza do passeio realizado em Campo Grande, em que o visitante acompanha os estudiosos do Instituto Arara Azul no monitoramento de aproximadamente 200 ninhos urbanos espalhados pela capital do Mato Grosso do Sul. O turista pode tirar fotos e dúvidas sobre essa espécie e outras – como a arara-azul, que dá nome ao projeto que é desenvolvido no Pantanal.

Foi preocupada com a extinção desses animais que a bióloga Neiva Guedes resolveu se dedicar a estudá-los, criando há 30 anos o Projeto Arara Azul. A iniciativa faz o cadastramento, o monitoramento e o manejo de ninhos, ovos e filhotes como forma de lutar pela conservação do Pantanal como um todo. Hoje, são cerca de seis mil araras-azuis e a espécie está fora da lista da fauna brasileira ameaçada de extinção (porém ainda classificada como vulnerável de acordo com a IUCN – União Mundial para a Conservação da Natureza).

Está neste Guia por que

– Por meio do turismo de observação, busca conscientizar as pessoas sobre o meio ambiente e a possibilidade de conciliar a presença do homem com a fauna local.

– Promove a conservação da arara-azul e de outras espécies de aves em seu próprio habitat natural, que abrange mais de 400 mil hectares no Pantanal.

– Investe em educação ambiental e realiza oficinas com as comunidades da região.

– O valor integral do roteiro é uma doação destinada aos projetos da instituição.

  • © Edson Diniz/Projeto Arara Azul
  • © Edson Diniz/Projeto Arara Azul
  • © Edson Diniz/Projeto Arara Azul
  • © Divulgação/Instituto Arara Azul