A experiência única

A apenas 300 quilômetros da capital paulista, desconectar-se do mundo para curtir 18 quilômetros de praia deserta e cachoeiras em plena Mata Atlântica – um paraíso cuidado pelos 80 moradores da comunidade do Marujá.

O destino

Nessa vila de pescadores, a natureza preservada se revela em atividades simples. Passear de bicicleta pela praia de areias brancas, fazer trilhas até a restinga ou as cachoeiras na Mata Atlântica e avistar golfinhos em passeios de barco são alguns dos encantos da Ilha do Cardoso – que tem 90% da sua área protegida por um parque estadual. Há, ainda, um outro lado preservado do Marujá: o cultural. Isso se reflete na música de fandango, nas receitas com peixes frescos, no artesanato local e na pesca artesanal.

Mas nem sempre foi assim: da década de 1960 até os anos 90, a região passou por uma forte especulação imobiliária e os moradores dependiam financeiramente das casas de veraneio, onde trabalhavam como empregados. Mobilizada, a comunidade conseguiu reverter essa situação por meio do turismo de base comunitária. Com os terrenos recuperados, atualmente, mais de 70% da renda que sustenta cerca de 70 famílias do Marujá vem da atividade turística.

Está neste Guia por que

– É um case internacionalmente conhecido pela forma como os moradores contornaram a especulação imobiliária e implementaram, coletivamente, o turismo de base comunitária.

– Os preços são determinados em grupo e a renda é distribuída igualmente entre as famílias.

– Realiza o turismo pedagógico, recebendo grupos de alunos para estudo do meio.

  • © Mônica Barroso/Garupa
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