A experiência única

Conhecer uma comunidade autêntica, descobrir suas histórias e realizar uma verdadeira imersão cultural, com foco principal na culinária amazônica – do reconhecimento de ingredientes e temperos ao preparo e degustação de refeições regionais.

O destino

É difícil dizer o que mais surpreende os visitantes na capital paraense. O calor que não dá trégua, aliviado pelas sombras das mangueiras e pela chuva que não falha, no final da tarde? O movimento intenso dos barcos na Baía do Guajará, que contorna a cidade? As belas construções históricas da área central, erguidas entre os séculos 17 e 19? Tudo isso e mais um pouco. E “mais um pouco”, no caso, quer dizer muito: os incríveis sabores amazônicos, que vão marcar essa viagem do começo ao fim – de Belém à Ilha de Cotijuba.

O roteiro começa em grande estilo: uma visita ao mercado Ver-o-Peso, um dos mais famosos do país. Conhecer e experimentar frutas como o cupuaçu, o bacuri e a pupunha são programas tão interessantes como degustar castanhas do pará fresquinhas, explorar as inúmeras barracas de temperos e observar o intenso movimento das barracas de peixe. O dia na capital, que inclui também um passeio que contempla importantes marcos históricos, termina com um lindo pôr do sol na Estação das Docas, onde antigos armazéns do porto foram transformados em centro gastronômico.

No dia seguinte, o destino é Cotijuba. Na ilha, o barco que leva os viajantes é recebido pelo grupo de mulheres conhecido como MMIB – Movimento de Mulheres das Ilhas de Belém. O almoço, na sede do projeto, dá mais uma dica da verdadeira imersão culinária e cultural que vem pela frente. Ela começa na interação com a comunidade, já na primeira tarde ali, e passa também por refeições caseiras preparadas pelas anfitriãs (incluindo os cafés da manhã regionais), pelo reconhecimento de sementes e insumos que se transformam em biojoias, pelas caminhadas com direito a banho de rio e pelo inesquecível luau na praia, ao ritmo local, com direito a muita música e, claro, todos os sabores paraenses – pra finalizar a viagem com gostinho de quero mais.

Está neste Guia por que

– O roteiro foi desenvolvido e é realizado pela Vivejar, operadora com experiência em projetos de turismo sustentável em diversas regiões do Brasil.

–  Quem recebe os visitantes na Ilha de Cotijuba são as mulheres do projeto MMIB (Movimento das Mulheres das Ilhas de Belém), que busca o desenvolvimento socioeconômico das ilhas próximas à capital. Além do turismo, a renda alternativa é gerada através da produção de biojoias e papel artesanal, do viveiro de mudas e do processamento de matéria-prima (Ucuuba e Priprioca) para a indústria de cosméticos.